Eram onze da noite quando escutei a campainha tocar. Estava fazendo meditação. A campainha tocava incessantemente.
Achei estranho e fui ver o que era. Pensei até que fosse um assalto, pois escutava vozes masculinas, dizendo que não havia ninguém em casa. Vi por debaixo do portão as pernas de uma pessoa.
Quando percebi que ele saiu da frente do portão, subi as escadas e olhei pela fresta debaixo do portão. Vi um homem e uma Kombi. Era alguém querendo entregar algo. Achei estranho pelo horário. Decidi abrir o portão mesmo assim.
Era uma compra do supermercado do bairro. Disse para ele que não estava aguardando nenhuma entrega. Ele olhou seu papel, confirmou o endereço e disse quem havia feito o pedido. Recebi a compra. Guardei tudo sem lavar ou higienizar. Chorei pelo gesto e fui dormir.
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