Hoje eu recebi a visita de meu pai. A última vez que o vi, foi na casa do sítio, em fevereiro.
Veio a cidade em busca de realizar uma atualização de documentação e de remédios, que recebe pela farmácia judiciaria do SUS.
Conversamos um pouco, distantes e de máscara, na sala de casa. Lembrei que não havia café, para servir. Sua visita foi rápida.
Pensei se pedia alguma ajuda para ele. Lembrei de anos atrás, das palavras duras que ouvi, quando precisei de sua ajuda. Relembrei o que me disse, anos depois, quando deixei o concurso público para empreender por conta própria.
É um fardo frustrar suas expectativas de pai. Não tenho palavras para explicar minha visão de mundo. Enxergamos de maneiras tão diferentes. Ele não vai deixar de ajudar, mas essa ajuda vai ter um preço, do qual eu não quero pagar.
Sigo sem café.
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