Cão Faminto – 21 x 29,7 cm – Óleo sobre papel (agosto de 2019)
Cão Faminto, foi o primeiro trabalho em papel Kraft que fiz durante o inverno de 2019. Ele é inspirado na obra El Perro (1819-1823) do pintor espanhol Francisco Goya (1746-1828). El Perro faz parte das obras conhecidas como Pinturas Negras, uma série de quadros que Goya pintou antes de morrer nas paredes de sua sala de jantar na Quinta del Sordo. Posteriormente as pinturas foram transladadas para o Museu Del Prado em Madrid.
No Quadro se vê a cabeça do cão solitário, olhando para cima. É o olhar do cão que chama a atenção e o coloca esse quadro junto na série das Pinturas Negras. Não sabemos se ele está em um banco de areia, ou que sabe numa onda do mar boiando. O cenário pouco importa. A dramaticidade da tela está toda no olhar dele.
Em minha releitura decidi colocar um elemento a mais. Usei como referência os relógios derretidos de Dalí em A Persistência da Memória (1931), mas aqui coloquei uma tigela de comida que derrete e a ração escorre pela paisagem indo embora para fora da tela, enquanto o cão faminto observa atônito. Talvez ele esteja desesperado por que a comida está indo embora ou por que ele preferia não encontrar ração na tigela e sim comida de verdade.
Realizei essa tela em duas etapas com a primeira reproduzindo o quadro de Goya e a segunda inserindo a tigela de ração.
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